O fato de não ter um membro do corpo pode ter uma importância ainda maior para o processo de construção da autoestima e aceitação de si mesmo. Nossa sociedade supervaloriza a imagem e o estimulo visual é muito intenso. Uma pessoa com alguma deficiência pode se encontrar em situações limitantes e embaraçosas com os olhares dos outros. Essa sensação de estar exposto e sentir-se diferente e julgado pode trazer prejuízos no processo de valorização de si mesmo.
A autoestima, no entanto, pode se tornar mais positiva ao longo da vida com algumas atitudes. O uso de próteses personalizadas, por exemplo, contribui para que a confiança da pessoa seja reforçada e que ela se sinta valorizada.
Afinal, de que forma uma prótese pode influenciar na autoestima? Continue a leitura para saber mais detalhes!
O que é autoestima?
Autoestima é uma qualidade do indivíduo satisfeito com a sua identidade, ou seja, dotado de confiança e que valoriza a si mesmo. Isso implica em sentir-se bem com seu corpo e sua aparência em qualquer ambiente. A construção da autoestima começa na infância e passa por um processo de avaliação interna de como a pessoa está se sentindo diante de obstáculos em sua vida, de como é a sua relação com seu corpo e a aceitação deste e de suas atitudes em sociedade.
São valores subjetivos e individuais, porém, muito impactantes e que podem ser determinantes para decisões na vida, além de interferir nas relações sociais. Quando há uma baixa autoestima, é comum que pessoas se tornem mais reclusas, sintam-se dependentes e podem, até mesmo desenvolver depressão.
Por que a relação com o corpo é tão importante?
A estética corporal, um assunto de preocupação de todas as pessoas, pode assumir uma perspectiva ainda maior para um deficiente, incorrendo em um processo de aceitação que pode se transformar numa luta interna constante.
Além disso, há um padrão estético supervalorizado por nossa sociedade que precisa ser entendido e vencido para que o indivíduo se aceite com suas próprias características.
Como uma prótese personalizada pode ajudar?
A autoestima de uma pessoa com deficiência passa pelos mesmos mecanismos e aspectos psicológicos das pessoas ditas, incorretamente, normais. Este processo, no entanto, é dificultado pelas limitações de acessibilidade que reduzem as possibilidades de novas experiências pessoais, de se colocar à prova e vencer novos desafios. O uso de uma prótese contribui para reduzir as limitações, proporcionando mais confiança e independência.
Quando uma prótese é personalizada, contribui ainda mais para aumentar a positividade, a segurança e a desenvoltura de quem a usa, em seu meio social. Ela comunica uma parte da personalidade, do gosto pessoal e da identidade, transformando o que antes era motivo de reclusão e limitação em um leque de novas oportunidades e conquistas.
Melhorar autoestima é algo a ser feito por todos em busca de bem-estar e saúde mental. Muitas vezes uma o auxílio de um psicólogo pode ajudar a encontrar soluções, aumentar o autoconhecimento e a inteligência emocional.
No caso de amputados, quando unidos os exercícios de gerenciamento emocional com o uso de uma prótese personalizada, é possível adquirir, de forma mais rápida, essa confiança para vencer os desafios internos e externos.
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