Novas mídias sociais e formas de consumo de conteúdo influenciam um número muito grande de pessoas no mundo. Neste contexto, o Brasil é um dos maiores consumidores de conteúdo em redes sociais, especialmente as gerações millenials (geração y, nascidos entre os anos 80 até o fim dos anos 90) e centennials (geração z, nascidos a partir dos anos 2000).
Um dos resultados do consumo de mídias é a influência que as pessoas exercem sobre outras. Por meio de blogs ou canais no Youtube, comunidades podem se sentir representadas, diferente dos meios de mídias tradicionais.
Para pessoas com deficiência, essa representação é muito importante pois, através dela, podem encontrar outras pessoas com problemas semelhantes e até mesmo algumas soluções para desafios do dia a dia.
Veja 3 influenciadores digitais que são PCD e inspire-se!
1. Paola Antonini
A modelo Paola Antonini perdeu sua perna em um acidente de trânsito em 2014. Mas isso não a fez desistir ou se abater diante de novas experiências e desafios. Por não se sentir representada, Paola iniciou seus posts nas redes sociais, relatando sobre o seu processo de recuperação, uso de próteses, práticas de esportes, construção da autoestima e outros assuntos relacionados às pessoas com membros amputados.
Paola ainda é modelo, colunista e tem contas em redes sociais onde divulga trabalhos e relata o seu e dia a dia. Ela também tem um canal no Youtube com mais de 200 mil inscritos onde aborda temas relativos ao universo PCD.
2. Fernando Fernandes
Atleta, modelo, apresentador, turista de esportes radicais e autor da autobiografia “Inquebrável”, Fernando Fernandes perdeu os movimentos das pernas após um acidente em 2009. Ele pratica diversos esportes e mostra em seu Instagram as adaptações de equipamento, terrenos e climas ideais para os esportes. Ele também contou sua experiência em uma palestra no evento TEDx Talks.
A prática de atividades físicas é primordial para a saúde, tanto física quanto mental, de pessoas que passaram por traumas. Além disso, ela dá fortalecimento à musculatura e aos ossos, incrementando uma vida mais saudável aos deficientes físicos.
Quando uma pessoa com deficiência consegue se sentir parte de uma rede de apoio, passando a conhecer as experiências que outras pessoas deficientes vivem, a aceitação de sua condição e o processo de superação dos diferentes desafios podem ser mais rápidas.
Seguir influenciadores digitais que compartilham suas experiências e interagem com o público é uma boa forma de manter-se atualizado com novidades, adaptações, soluções e muita inspiração para levar uma vida normal, mesmo com as limitações físicas.
3. Mariana Torquato
Mariana é autora do canal do Youtube “Vai uma mãozinha aí?” . Mariana já nasceu sem um membro superior do corpo (uma mão) devido a uma síndrome congênita suspeitamente provocada por um medicamento durante a gestação (talidomida, substância já proibida para gestantes).
Com seu canal no Youtube, ela traz seu alto astral para falar abertamente das questões que rondam o seu cotidiano , como, por exemplo, a questão dos relacionamentos afetivos e da segurança emocional, temas que extrapolam o universo PCD e que interessam a todos os jovens.
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