Nossos membros inferiores têm como principal função conseguir sustentar o peso do nosso corpo. Esse peso é distribuído entre as pernas que, ao longo do nosso crescimento, se fortalecem o bastante para exercer essa função.
Porém, por diversos motivos, uma pessoa pode ter um ou mais membro inferior amputado. Essa situação interfere em seu equilíbrio corpóreo e traz limitações de ordem social e algumas vezes, psicológicas.
Veja alguns dos mais comuns tipos de amputação de membros inferiores e como seus efeitos podem ser amenizados.
Causas da amputação
Há diversas causas que podem provocar uma amputação. Algumas vezes a criança já nasce com alguma má formação em um membro. Neste caso deve-se avaliar se há necessidade de cirurgia corretiva. Há uma grande quantidade de síndromes congênitas e a cirurgia pós natal deve ser estudada, em cada caso.
Como outras causas comuns podemos citar traumatismos (muitas vezes decorrentes de acidentes de trânsito ou de acidentes de trabalho), tumores, tromboses, infecções.
Problemas vasculares (obstrução de artérias e vasos) são comuns e podem ser negligenciados com a demora em procurar tratamento. As causas de obstrução vascular podem ser decorrentes de diabetes, tabagismo, sedentarismo, varizes, entre outras.
Tipos de amputação
Os níveis de amputação são determinados pela localização da enfermidade ou característica do membro que dá causa à cirurgia.. O coto é resultante da operação e é, normalmente, chamado de novo membro. A prótese usada segue a estrutura do coto, que deve ter boa circulação sanguínea, não ter deformidades nem neuromas.
Veja os níveis de amputação de membros inferiores:
· Pé — parcial de pé ou pé inteiro;
· Tornozelo — desarticulação do tornozelo;
· Transtibial — corte na panturrilha, onde a tíbia é cortada;
· Joelho — corte centímetros acima da articulação do joelho;
· Transfemural — o corte do fêmur, no meio da coxa;
· Quadril — corte abaixo da virilha, com a quebra da articulação do quadril;
· Hemipelvectomia — corte na linha da pélvis, retirada a perna inteira.
Saber o tipo correto de corte do membro inferior, assim como a fase e estado do coto, é necessário para se informar sobre o tipo de prótese que pode ser utilizada.
Formas de ter uma melhor qualidade de vida
Após a cirurgia, há a necessidade de se fazer fisioterapia para reabilitar o membro inferior remanescente preparando-o para a retormada dos movimentos e sustentação do peso corporal. Outros passos são o uso de cadeira de rodas e só quandoforem recuperados a força e o equilíbrio do corpo muleta e por último, a prótese.
A terapia é um processo também recomendado para que as pessoas voltem a ter autoconfiança e possam superar esse trauma físico e, muitas vezes, psicológico.
Mesmo depois de uma reabilitação e adaptação do corpo e da mente a uma prótese para o membro inferior, a prática de exercícios físicos vai auxiliar para que não se percam a força, o equilíbrio e a naturalidade do movimento. Essa é a melhor forma para a retomada da qualidade de vida, tornando-a mais livre e saudável, superando traumas do passado e voltando o olhar para um novo futuro brilhante.
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